22 de abril de 2013

Fiuk Fala sobre seu segundo Filme , a Comédia "Julio Sumiu"


Em 2010, Fiuk fez sua estreia no cinema na pele de Pedro, irmão de Mano, o protagonista de “As Melhores Coisas do Mundo”. Três anos depois, ele voltou a um set para repetir a experiência, dessa vez como irmão de Julio na comédia Julio Sumiu, rodada há cerca de um mês. Nessa entrevista, o filho de Fábio Jr. conta que deu trabalho na adolescência ao roubar o carro dos pais, diz que realizou o sonho de contracenar com Lília Cabral e faz mistério sobre a a superação de uma barreira ao longo do trabalho. 
Você já deixou os seus pais desesperados atrás de você como o Julio?
Sou muito parceiros dos meus pais, então, não dei tanto trabalho. Peguei o carro escondido só uma vez, mas andei dentro do condomínio. Olha isso! Também esqueci de avisar que estava em alguns lugares algumas vezes, mas não lembro especificamente de um caso.
Você fez parte do elenco de “As Melhores Coisas do Mundo” em 2010. “Julio Sumiu” é o seu segundo filme. Você já se sente totalmente familiarizado como cinema?
Imagina! Fui gravar uma participação em uma novela e fiquei meio nervoso, com medo de não lembrar do que tinha de fazer e falar na única cena que fiz. É sempre a mesma coisa. Passei por isso todas as vezes em que atuei. Parece que é sempre a primeira vez. Até porque os personagens são diferentes, assim como os cenários e a galera. Não quero perder esse barato. 
O que você achou de contracenar com a Lília Cabral, uma atriz muito experiente?
Meu Deus! Não vou falar por qual motivo, porque é ridículo, mas um dos meus sonhos era contracenar com ela. Fora isso, tive outras realizações sobre as quais juro que não posso falar. Realizações da vida, que têm a ver com coisas que foram meio que uma barreira para mim. Mas foi muito legal. Não é porque atuei com ela e estou falando da Lília, mas ela é uma pessoa incrível. De verdade. É a atriz mais esforçada que já vi. Óbvio que não conheço muitas porque tenho pouco tempo de estrada, mas ela sempre chegava com sugestões, é muito humilde, sempre escuta o que todos têm para dizer. E tudo o que ela sugeria fazia sentido. Mudou várias falas. É muito ligada, muito esforçada. Realmente, ama o que faz.
Você se divide entre as carreiras de ator e cantor. Prioriza alguma delas?
Desde os 13 anos, quando passei a me entender por gente, toco em barzinhos e ralo sozinho. Graças a Deus, meu pai me ensinou a ser assim. Então, a música sempre foi muito presente na minha vida. Atuar veio no meio disso. Via TV e fazia cenas sozinho. Eu me imaginava naquelas situações. Ficava viajando porque gostava muito. Sou meio caseiro, meio fechado, e achava que atuando poderia viver tudo o que eu queria. Foi o que me atraiu para atuar. Aí, surgiu o teste e mergulhei de cabeça. Uma vez, a Laís Bodanzky disse que atuar não é fazer caras e bocas, mas viver a cena. Naquele momento eu falei: “Meu Deus! Estou no lugar certo!”. Então, me considero ator pela vontade de atuar. Não priorizo nenhuma das carreiras. Para mim, tudo caminha junto – o clipe, a novela, o filme, a música, as fotos e a moda. É uma onda só. 
Quais serão os seus próximos trabalhos?
Quanto à TV estou quietinho por enquanto. Não sei de nada. Estou bem focado na música no momento. Vou lançar um CD que se chama “Vira-lata”. A ideia é misturar um monte de coisas. Não quero ser rotulado como roqueiro e só poder fazer rock. Ou pop, ou sertanejo. Curto hip hop, curto funk, então, entrei nessa onda ipod shuffle. Sei lá. Eu me ligo muito na melodia que me toca, independente do estilo. Então, tem parceria com Thiaguinho, com o MC Sapão, com a Manu Gavassi e com o meu pai, em uma música com batida funk que ninguém vai entender.  Tem também com o Rappin’ Hood. Do nada, fiz um rap. Quando eu falei que fiz ele riu da minha cara. Aí, ele ouviu e falou: “Beleza, vou gravar”. Foi a aprovação mais sincera que tive na vida. Era uma pessoa que realmente não precisava gravar comigo. 


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